A desidratação de Pets é algo mais comum do que você possa imaginar. Confira agora as principais causas da desidratação em Pets e dicas para prevenir e também para tratar os casos.
DESIDRATAÇÃO
Cerca de 70 a 80% do organismo animal é composto de água e a redução desse percentual, quando acentuada, pode acarretar desidratação e um desarranjo no organismo com sequelas cujo prognóstico são desanimadores.
CAUSAS DA DESIDRATAÇÃO
O processo de desidratação é instalado no animal devido, principalmente, às seguintes causas:
1 – Falta de ingestão de líquido
2 – Ingestão de líquidos em quantidades insatisfatórias
3 – Perda de sangue por traumatismo, hemorragias ou doenças.
4 – Insolação
5 – Temperatura ambiente elevada
6 – Perda de líquidos por diarreia e vômitos.
7 – Esquecer de colocar água nas vasilhas.
As diarreias e os vômitos são os principais responsáveis pela desidratação e podem ser desencadeadas por gastrite, infecções e intoxicações alimentares.
CONSEQUÊNCIAS DA DESIDRATAÇÃO
Com a progressão da desidratação, um quadro de problemas vai se instalando deixando o tutor preocupado pois o animalzinho vai aos poucos perdendo de peso e pelo, ficando magro, apático, fraco, comprometendo a imunidade e os órgãos vitais, principalmente os rins, o coração, pulmões e a pele.
A pele se apresenta seca, sem elasticidade e com turgor elevado. Os pelos secos, sem brilho e quebradiços.
As mucosas também perdem o brilho e o tempo de preenchimento capilar fica aumentado, revelando o quadro de desidratação.
A urina começa a mostrar alterações na cor, volume e densidade. A urinálise pode revelar presença de elementos com características e quantidades anormais.
O coração também é afetado, as batidas ficam mais aceleradas e o cérebro não recebe a quantidade de sangue que é bombeado de forma insuficiente.
A respiração fica mais ofegante.
Tudo isso é preocupante, mas, com algumas medidas preventivas e curativas, a situação poderá ser restabelecida facilmente.
CUIDADOS
1 – Se você só tem um animalzinho, deixe sempre mais de uma vasilha com água limpa em lugares afastados da ração e bandeja higiênica.
2 – Cultive o hábito de colocar pedrinhas de gelo de água potável ou de água de coco, principalmente em tempo quente.
3 – Evite lugares ensolarados.
4 – Procure passear com seu animal em horários mais frescos.
5 – Se seu animal é braquicefálico (focinho curto), use coleira modelo americana apropriada porque é mais confortável e não sobrecarrega o coração e os pulmões.
6 – Tenha sempre limpo o ambiente, se possível utilizando amônia quaternária que, além de desinfetante, é também bactericida, fungicida e viricida e a diluição é de 1 ml do produto em 5 litros d´água possibilitando um alto rendimento.
De cada 10 animais que vão ao Veterinário pelo menos 8 dão sinais de desidratação e em casos mais avançados é indicado o tratamento à base de fluidoterapia em quantidade de acordo com as necessidades do animal.
E isso só é possível após consulta, exames e avaliação pelo Médico Veterinário.
Taí mais dicas para você. Muito obrigado VOCÊ JÁ PRATICOU UMA BOA AÇÃO HOJE?
Para maiores informações, orientações e indicações, CONSULTE UM MÉDICO VETERINÁRIO.
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