INTOXICAÇÃO
Conceitua-se intoxicação a uma série de efeitos sintomáticos adversos produzidos por uma ou mais substancias ingeridas pelo animal ou que entraram em contato com sua pele, olhos e mucosas ou foram injetados no organismo.
Dependendo da gravidade, pode ser considerada uma situação de emergência.
É uma situação muito frequente em Clínicas e Hospitais Veterinários.
SINTOMAS
Em geral os animais intoxicados apresentam como principais sintomas, apatia, diarreia, vômito, dor abdominal e em casos mais avançados, tremores musculares e convulsões. Podem apresentar outros sintomas, de maior ou menor gravidade e isso vai depender de diversos fatores, como:
- Tipo e quantidade do produto tóxico ingerido ou injetado.
- Via de acesso absorvido
- Peso do animal
- Tempo de ingestão da substância toxica
- Idade do animal
- Sexo
- Princípio ativo do medicamento utilizado.
Para cada situação poderá acontecer respostas diferenciadas.
Há muito ouve-se dizer que a diferença entre o remédio e o veneno está na dose. Uma dose em excesso ou por longo prazo pode intoxicar o animal ou até leva-lo à morte.
O cão intoxicado deve ser levado imediatamente à Clínica Veterinária junto com a embalagem do medicamento pois facilitará muito o uso do antídoto correto e o tratamento sintomático adequado.
Ressalte-se que no gato, animal bem mais sensível do que o cão, o cuidado deve ser redobrado. Sabe-se que, por exemplo os medicamentos piretróides, os a base de benzoato de benzila e Fleetenema são totalmente contra indicados para os mesmos pois podem provocar a morte. Medicamentos, em especial os antibióticos, antiinflamatórios e os anestésicos devem ser usados com muita cautela devido seus inúmeros efeitos colaterais.
Intoxicação alimentar é a ocorrência mais frequente principalmente quando o alimento é caseiro e contém cebola, alho, sal, temperos, condimentos, conservantes, gordura, ou quando estão deteriorados.
O ideal é fornecer somente alimento próprio para cães e gatos, compatíveis com a idade, raça e sob orientação do médico Veterinário.
ENVENENAMENTO
Há registros de cães atacados por animais peçonhentos, escorpiões (escorpião preto e o amarelo), aranhas (viúvas negras, armadeira, caranguejeira, marrom, tarântula) lacraia, vespas, formigas, abelhas (africana, europeia, africanizada), marimbondos, serpentes (coral, jararaca, cascavel, surucucu), que possuem glândulas especializadas em produzir, armazenar e expelir veneno, por meio instintivo de defesa e caça.
Atacam mais no verão, fugindo do calor e procurando lugares frescos e sombreados.
Provocam lesões locais, rubor, edema, bolhas, necrose e septicemia acarretando lesões nos rins e outros órgãos vitais.
Os cães, curiosos, podem se envenenar com inseticidas, produtos de limpeza, arsênico, cianeto ou similares. Portanto, o tutor deve ter todo cuidado em guarda-los adequadamente.
CONSEQUÊNCIAS DA INTOXICAÇÃO E ENVENENAMENTO
Comprometimento de vários sistemas do organismo. Além de afetar sistema digestório provocando diarreia e vômito, sistema hepático, sistema urinário, sistema imunológico. Casos mais graves e dependendo do tempo da ocorrência, pode comprometer o sistema nervoso provocando ataxia e tremores musculares comprometendo a eficácia do tratamento.
Não convém administrar antitóxicos ao acaso e fazer um tratamento por tentativa ou seguir recomendação de um amigo ou parente, pois cada veneno tem o seu antídoto especifico.
TRATAMENTO:
O recomendável é o encaminhamento imediato à Clínica levando o frasco do veneno para possibilitar um atendimento rápido, eficaz e eficiente de um especialista, que aplicará o antídoto especifico e tomará outras medidas cabíveis.
Muito obrigado.
VOCÊ JÁ FEZ UMA BOA AÇÃO HOJE?
Para maiores informações, orientações e indicações,
CONSULTE UM MÉDICO VETERINÁRIO.
Leia também: A DESIDRATAÇÃO NOS PETES É MUITO MAIS COMUM DO QUE VOCÊ IMAGINA. VEJA CAUSAS E DICAS DE COMO PREVENIR E TRATAR